A confiança é a base de qualquer relacionamento bancário, mas fraudes como phishing, engenharia social, e vazamentos de dados abalam essa confiança, prejudicando tanto os consumidores quanto as instituições financeiras. Segundo a Federal Trade Commission (FTC), as perdas com fraudes bancárias nos Estados Unidos ultrapassaram os 10 bilhões de dólares em 2023, destacando um aumento de 14% em comparação ao ano anterior (Federal Trade Commission). Esse cenário exige que bancos e fintechs adotem medidas robustas de segurança sem prejudicar a experiência do usuário.
Como fraudes atingem os consumidores e o mercado financeiro
Técnicas de roubo de identidade, como phishing e engenharia social, exploram a vulnerabilidade humana para manipular emoções e comportamentos visando obter dados pessoais e informações confidenciais que serão utilizados como subsídios na aplicação dos mais variados tipos de fraudes. Com as tecnologias atuais, os fraudadores conseguem criar ataques de engenharia social altamente sofisticados, de maneira assustadoramente personalizada e escalável, levando os consumidores a fornecer informações pessoais e financeiras que mais tarde serão utilizadas para cometimento de fraudes. Além disso, ataques como deep fakes e fraudes geradas por Inteligência Artificial (IA) estão cada vez mais comuns, exigindo respostas rápidas e eficazes das instituições financeiras. Estima-se que 64% dos consumidores estejam preocupados com a segurança online, aumentando a pressão sobre bancos para protegerem as informações dos clientes de forma mais rigorosa (The Financial Brand).
O desafio dos bancos: Segurança com experiência positiva
Equilibrar a proteção contra fraudes e a experiência do cliente é uma tarefa desafiadora. Medidas de segurança excessivamente complexas podem frustrar os consumidores e levar a abandonos de contas ou até mesmo à mudança de instituição financeira. De acordo com um relatório do The Financial Brand, 37% dos clientes buscaram outros bancos após uma experiência negativa no processo de abertura de conta, destacando a importância de uma abordagem equilibrada entre segurança e usabilidade (The Financial Brand).
Para enfrentar esses desafios, bancos e fintechs têm investido em tecnologias de autenticação digital, como biometria, e em soluções inovadoras de prevenção de fraudes sustentadas por dados de localização, informações de integridade de aparelhos e sistemas de IA. Esses investimentos não apenas protegem os consumidores, mas também ajudam a preservar a reputação da instituição, minimizando os riscos de processos judiciais e de perdas financeiras.
Segurança como investimento estratégico
Muitas instituições financeiras ainda consideram os investimentos em segurança como um custo, mas esse pensamento precisa mudar. Adquirir tecnologias avançadas para prevenção de fraudes e autenticação digital é um investimento essencial, que gera retorno na forma de maior confiança do consumidor e na redução de perdas financeiras decorrentes, como indenizações e reparações. A implementação de soluções de segurança eficazes contribui para a fidelidade dos clientes, aumentando a competitividade e o crescimento sustentável (Abrigo).
A proteção contra fraudes bancárias não é apenas uma responsabilidade das instituições financeiras, mas uma oportunidade de construir um relacionamento de confiança com os consumidores. Ao adotar novas tecnologias e manter um equilíbrio entre segurança e experiência, bancos e fintechs não só previnem fraudes, mas também fortalecem a confiança do cliente e protegem seus ativos mais valiosos.