A cultura organizacional e a liderança exercida têm reflexo direto nos resultados operacionais, financeiros e outros de uma empresa. Poucas são as empresas que conseguem conectar a cultura à estratégia do negócio, impactar de forma positiva e perene sua saúde organizacional. Enquanto a estratégia pode focar em crescimento e inovação, a cultura pode valorizar a estabilidade e o controle. A verdade é que as empresas subestimam o impacto da cultura no desempenho das equipes.

De acordo com Carolyn Dewar, sócia da Mckinsey e especialista em transformação cultural: “Qualquer um que tente entender a cultura de uma organização deve reconhecer que a maior parte do que importa não pode ser visto com facilidade”.

Um erro nada trivial, mas muito comum, que ocorre nesse processo é o foco dado ao que precisa ser valorizado, praticado, esquecendo de mapear o que NÃO deve ser tolerado. É nesse mapeamento que identificamos a “força contrária” ao desempenho da empresa e normalmente confirmamos a falta de clareza em relação à estratégia, visão do negócio.

Por outro lado, a liderança tem papel crucial em moldar e fortalecer a cultura. Líderes que demonstram transparência, visão e conexão são capazes de inspirar suas equipes, criar valor e gerar resultados consistentes. Orienta o time em direção aos objetivos organizacionais, mas também engaja e promove um ambiente em que as pessoas querem fazer parte e ajudar a construir!

A coerência do que é falado, praticado, experienciado, dentro de uma organização, determina seus resultados. E aqui não me refiro apenas aos resultados com métricas financeiras, mas os que refletem a relevância da marca no mercado, atração de talentos, retenção, engajamento, satisfação do cliente, entre outros. Empresas que cultivam um alto nível de engajamento de seus colaboradores conseguem identificar aumento em índices de lucratividade, de acordo com a McKinsey.

Se você quer alavancar o resultado da sua organização de forma consistente, lembre-se de comunicar de forma clara e transparente o que é incentivado, não encorajado/tolerado e não menos importante, qual a direção do negócio para que as pessoas se conectem e entendam como irão contribuir e farão parte do que se quer alcança!