Em 2024 “descobrimos” nossas grandes dependências de poucos players tecnológicos e como isso pode afetar de maneira catastrófica os produtos e serviços de uma organização.
Apesar da probabilidade de casos assim serem, muitas vezes de 1%. Quando ocorrem, afetam 99% da organização.
2024, na minha visão também trouxe à tona velhos problemas, como os silos organizacionais e as falhas de comunicação corporativa, mas desta vez com impactos severos a produtividade das pessoas, a capacidade de criação de valor, além disso, a desinformação populacional se tornou parte do cotidiano em que a pergunta: “Isso é real?” passou a ser mandatória para filtrar eventuais influências externas.
Mas como a ideia não é olhar tanto para o retrovisor de 2024, mas sim o que podemos fazer de melhor para 2025… Separei algumas ações que podemos avaliar para termos negócios mais perenes, potencialmente mais produtivos e claro, com produtos digitais que mantenham a credibilidade e atenção do nosso cliente.
Sua empresa sofre com problemas de comunicação? Tem ideia o risco que isso pode gerar para sua organização?
Essa é na minha opinião uma das maiores causas de impacto, financeiro e não financeiro, de uma Empresa. Problemas de comunicação são, em sua maioria, difíceis de resolver, mas possíveis de se gerenciar. Movimentos que quebrem os silos da organização e reforcem o proposito comum de se gerar impacto positivo aos clientes, com produtividade, rentabilidade e perenidade podem apoiar para que os times passem a ser mais focados e integrados e menos (cada um faz o seu).
E de forma até mesmo pragmática, como líderes, qual foi a última vez que nós estimulamos nosso time a apoiar genuinamente agendas de outras áreas e contextos em prol de termos mais produtividade e geração de valor?
Pois é… para 2025, talvez seja essa uma mudança que permita se gerenciar mais os riscos associados a falhas de comunicação, em um cenário onde a informação correta está cada vez mais em risco de se tornar uma desinformação convincente!
Vamos ativar a inteligência artificial com dados pouco íntegros, o risco é termos uma máquina de desinformação.
A inteligência artificial pode potencializar, sem dúvida alguma, a produtividade e experiencia das pessoas. Todavia, pode ser um “GPS quebrado” te levando para caminhos equivocados sem você perceber. E o custo disso? E o impacto no produto digital e nas pessoas?
Neste aspecto o convite é habilitar o uso de inteligência artificial, considerando desde a concepção da ideia os eventuais riscos inerentes que podem levar a ferramenta ser um tiro no pé da estratégia. E desta forma, construir de forma conjunta uma solução perene que vai levar sua organização para o destino definido!
Mas aqui um ponto de atenção, a mesa de criação precisa ter profissionais multidisciplinares com uma mentalidade habilitadora e não pessimista em excesso, pois não contribui!
Atitude dos times de compliance, riscos, segurança, tecnologia, financeiro e outros de backoffice precisa ser mais “pró-cliente” ou “pró-produto de valor”
Digo isso, pois na maioria dos casos que tive oportunidade de realizar trabalhos sobre produtividade. E integração dessas áreas, nota-se uma distância relevante do cliente que a Empresa atende ou até mesmo do produto de valor que ela produz.
Isso leva, na maioria dos casos, a uma fricção entre as estruturas que poderiam trabalhar de forma integrada, evitando competições de pontos de vista improdutivos e que no final, geram retrabalho e ineficiência.
O convite aqui é se perguntas em 2025: Como posso somar ao cliente e ao produto da minha empresa, com base na experiencia e conhecimento que tenho?
Esse formato vai te levar a outras mesas de conversa, com pessoas diferentes, que vão te ajudar a ter ideias diferentes e consequentemente. Resultados diferentes!
Para os times de tecnologia e segurança, buscar reforçar a capacidade de articulação, habilitação e comunicação para diferentes times, permitirá, sem sombra de dúvidas, se tornar uma referência positiva interna, habilitando agendas e construindo algo perene!
O trabalho em tecnologia e segurança digital tem que ser mais para os outros do que para o profissional ou área.
Menos “nós” e “eles’, mais “juntos”!
A maior parte dos profissionais que eu conheço, gostam de ser produtivos. Terminar o dia com a satisfação de ter ajudado a mexer o ponteiro positivamente e deixar sua marca!
Todavia, essa marca as vezes custa a vir e em geral a razão é estar fechado em sua caixa de “bits e bytes” resolvendo um problema atrás do outro e com a impressão de não ter saída.
O convite a reflexão aqui é: se sempre fizermos as mesmas coisas, o resultado será sempre o mesmo.
E sabe o que se pode fazer para buscar resultados novos? Ouvir de outras áreas como se pode genuinamente e de forma integrada, criar algo juntos.
A tendencia é que que ao falar com cinco áreas, de uma a duas embarquem com você, outras 2 vão aguardar e uma será detratora.
Mas após os primeiros resultados positivos, aquelas que estavam aguardando passam a querer embarcar e o motivo é simples: Eles também querem mostrar serviço!
E a detratora, bom… O tempo se encarrega ou ele embarca quando os frutos aparecerem, mas lembre-se! Todas as conversas precisam ter proposito no cliente, na construção de valor ao produto, de credibilidade digital e rentabilidade.
Me conte como foi depois!
Feliz 2025!!!!